Mini manual da ansiedade
Você sabe o que está por trás da ansiedade?
Os principais sintomas de ansiedade são:
- Preocupação excessiva e, muitas vezes, irrealista;
- Alterações no sono;
- Ver perigo em tudo;
- Sensação de tontura, falta de ar e taquicardia;
- Insegurança;
- Problemas digestivos;
Como reconhecer a ansiedade excessiva?
O transtorno de ansiedade é uma patologia mental séria que afeta profundamente a qualidade de vida de quem possui, prejudicando o âmbito social, profissional e até mesmo podendo levar a desenvolver doenças físicas. Tremores, hábito de roer unhas, enjoos, vômitos, náuseas, falta de ar e tensões musculares são sintomas que alertam que a ansiedade pode ser um distúrbio. Por isso os transtornos de ansiedade precisam ser tratados, a fim de evitar seu agravamento.
A avaliação do paciente deve ser feita por um psicólogo, que irá avaliar a intensidade dos sintomas e como estes estão afetando a rotina e qualidade de vida do paciente. Considerando necessário, o psicólogo poderá fazer encaminhamento para tratamento complementar com psiquiatra. Em alguns casos é indicado também que o caso seja analisado por um médico e feitos exames para descartar qualquer alteração hormonal e ou física.
Como vimos anteriormente, uma vez que os sintomas sejam persistentes e causem prejuízo significativo na vida do sujeito, configuram os transtornos. Existem diferentes tipo de transtornos de ansiedade:
Transtorno de ansiedade generalizada:
O TAG é caracterizado pela preocupação constante, sentimentos de ansiedade extrema e muita tensão. As pessoas com essa patologia se preocupam constantemente e estão sempre com a sensação geral de que algo ruim vai acontecer. Podem apresentar comportamentos compulsivos e irracionais diante de uma situação de perigo real ou imaginário.
Transtorno do pânico:
Pode ser descrito como uma sensação de terror intenso que pode acontecer a qualquer momento. Alguns sintomas físicos do ataque de pânico são suor, calor, falta de ar, dor no peito, palpitações, tonturas e vômito. A pessoa geralmente tem a sensação de sufocamento ou de estar tendo um ataque cardíaco. A agorafobia está relacionada ao medo instantâneo de certas situações, como sair de casa, falar em público ou desempenhar uma função.
Transtorno de ansiedade social:
Conhecida também como fobia social, se caracteriza por uma preocupação excessiva diante de situações sociais cotidianas. O medo de quem sofre de TAS é de se sentir constrangido, avaliado ou julgado, levando o sujeito a sentir-se ameaçado. Por esse motivo a pessoa também pode apresentar dificuldade em fazer amigos, evitar situações sociais, apresentar preocupação dias antes de um evento social e se sentir mal por permanecer mais tempo com grupos de pessoas.
Fobias específicas:
Se caracteriza por medos intensos quando exposto a estímulos específicos. Exemplos de fobias específicas são medo de aranhas, cobras, sangue, tempestades, procedimentos médicos, altura, elevador, andar de avião. Para se caracterizar como fobia, o medo deve ser desproporcional ao perigo real da situação, gerando descontrole emocional e forte ansiedade, causando prejuízo no funcionamento psicossocial e redução na qualidade de vida .
Transtorno obsessivo compulsivo:
O TOC é caracterizado por pensamentos e sentimentos persistentes e incontroláveis, relacionados com a necessidade de ações repetidas e compulsivas. Por exemplo, a necessidade de lavar repetidamente as mãos em defesa ao medo de germes, manter tudo organizado, verificar muitas vezes se a porta está fechada, o gás desligado, para se assegurar de que nenhuma tragédia vai acontecer. Quando as coisas não saem conforme o planejado, a tendência é que a pessoa se sinta perturbada e muito ansiosa.
Transtorno de estresse pós-traumático:
O TEPT se desenvolve após um trauma físico ou emocional grave. Depois de um acidente, um assalto por exemplo, a pessoa pode ficar mais sensível aos estímulos e revivência cenas do trauma, com a mesma emoção sentida no evento. Ainda, pode ter pesadelos, alterações no sono, agitação e pensamentos obsessivos que interferem na rotina diária e podem permanecer por meses ou anos. Por ser muito doloroso falar sobre o assunto é comum que ele seja evitado.
Como lidar com a ansiedade?
Existem algumas estratégias para lidar melhor com a ansiedade:
- Respirar profunda e lentamente;
- Observar o ambiente a seu redor e o descrever para você mesmo;
- Caminhar;
- Fazer uma pausa e mude o foco;
- Praticar ioga, ouvir música, meditar, fazer uma massagem ou aprenda técnicas de relaxamento;
- Aceitar que você não pode controlar tudo;
- Fazer psicoterapia. Através dela será possível identificar quais são os gatilhos emocionais que desencadeiam a ansiedade, ou seja, quais são as causas psíquicas que o levam a ter uma crise.
Por que procurar o psicólogo no tratamento da ansiedade?
Se você se identificou com esse artigo e gostaria de viver melhor, não tenha medo ou vergonha de pedir ajuda. Na maioria das vezes a pessoa não consegue avaliar a própria ansiedade sozinha. Com a ajuda do psicoterapeuta é possível entrar em contato consigo mesma e entender as raízes e os desdobramentos do problema. Através da terapia você desenvolve o autoconhecimento. Com isso, você tem a oportunidade de sair do lugar de refém desses sintomas e tornar-se o protagonista da sua vida, com aumento da sua autoestima e autoconfiança. Entre em contato comigo para iniciarmos seu processo terapêutico.
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2 Comments
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Excelente conteúdo.
Tenho crise de ansiedade